O BRASIL DESEMBARCA NO PACÍFICO
“Em
1956, quando assumiu a presidência do Brasil, o mineiro JK deu início a uma
série de projetos que buscavam um desenvolvimento rápido e intenso para o país.
A ligação (ainda por terra) de Cuiabá (MT) a Porto Velho (RO) foi uma das obras
que fizeram parte desse contexto histórico e se tornou o embrião de um sonho
realizado apenas agora: uma viagem inteiramente asfaltada entre os oceanos
Atlântico e Pacífico.
Há
algumas décadas já é possível chegar à capital rondoniense sem enfrentar
estrada de terra, mas para ligar Porto Velho ao Oceano Pacífico, o projeto foi
mais engenhoso e envolveu um acordo entre Brasil e Peru, que decidiram asfaltar
diversos trechos para concluir a rota que pode começar no Porto de Santos, por
exemplo, e terminar no litoral do país vizinho.
A
ligação também era de suma importância para o estado do Acre e sua capital, Rio
Branco, no comércio com o Peru. Além disso, a pista é uma alternativa
interessante nas trocas de mercadoria com os países asiáticos, como a China,
porque evita as travessias mais longas (e caras) pelo Canal do Panamá ou pelo
sul da África, nos oceanos Atlântico e Índico.
A
construção não agradou apenas às empresas que buscavam uma rota interoceânica
minimamente decente, mas também aos motociclistas aventureiras ávidos para
cruzar o continente rumo ao oeste. A jornada virou realidade no início do ano,
com o fim das obras da rota interoceânica, com aproximadamente 6.000 Km asfaltados de
Santos (SP) ao Pacífico. Restou apenas uma balsa, sobre o Rio Madeira, na
divisa de Rondônia e Acre...
A
infra-estrutura da rodovia ainda está tomando forma, mas não se passa mais
aperto com combustível, por exemplo, apesar de o motociclista necessitar de
atenção e planejamento para não ser surpreendido – a distância entre os posto
pode chegar a 150 km .
Os hotéis e pousadas da região também suprem as necessidade básicas de estadia.
Já para a estrada repleta de pedras na Cordilheira dos Andes, um kit de reparo
para pneus é um item recomendável.
Não
importa o percurso escolhido: a temperatura irá baixar bastante. Uma manhã de
35° C em Puerto
Maldonado vira uma tarde de até -5° C, já na Cordilheira dos
Andes. A mudança de cenário, do verde da floresta para o marrom das montanhas,
do sol para a neblina, se dá em um trecho curto.
A
viagem tem então uma de suas principais atrações, que são os ‘caracóis’ e a
visão ampla da imensa cordilheira... O ponto mais alto da estrada é 4.725m, o
ar fica rarefeito.
A
partir dali, no entanto, vem a recompensa: no caminho de Lima, é possível
presenciar toda a hitória de Cuzco e Machu Picchu, além de lugares menos
famosos (e mais distante) como Caral, Chan Chan e Lambayeque, que ficam ao
Norte da capital peurana – ao Sul, estão as misteriosas Linhas de Nazca. Pelo
roteiro do Sudoeste, o grnade destaque é mesmo o Lago Titicaca, a quase 4.000m
de altitude no altiplano andino... Um privilégio agora ao alcance de qualquer
motociclista brasileiro.”
Saberiam se ja existe algum serviço de transporte de onibus nessa rodovia? Principalmente do Acre ate Cuzco?
ResponderExcluirTem uma empresa de Onibus Peruano que sai de São Paulo Capital R$ 400,00 SP a Lima, passa no Acre. Já foi até serie de reportagen da Tv Record e só entrar no imagen do Google que vc encontra.
ExcluirHope! Ainda nao tenho a informacao. Mas antigamente havia. Era um bus bagaceira, quando chovia nem saia. Abç.
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